Ligação Química (Covalente)


A ligação covalente é um tipo de ligação química caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de elétrons entre átomos, causando uma atração mútua entre eles, que mantêm a molécula resultante unida. O nome ligação covalente surgiu em 1939.
Átomos tendem a compartilhar elétrons de modo que suas camadas eletrônicas externas sejam preenchidas e eles adquiram uma distribuição eletrônica mais estável. A força dessas ligações é maior que a das interações intermoleculares e comparável à da ligação iônica. Existem dois tipos principais, a ligação-σ (ligação sigma) e a ligação-π (ligação pi)
Ligações covalentes normalmente ocorrem entre átomos com eletronegatividades similares e altas (geralmente entre dois não-metais), dos quais remover completamente um elétron requer muita energia.
Um tipo especial de ligação covalente é a ligação covalente dativa, também conhecida como ligação covalente coordenada, que ocorre quando um único átomo fornece ambos os elétrons da ligação. Cada átomo pode potencialmente ceder apenas um par de elétrons para o outro.
Esse tipo de ligação tende a ser mais forte que outros tipos de ligações, como a iônica. Ao contrário das ligações iônicas, nas quais os íons são mantidos unidos por atração coulômbica não direcional, ligações covalentes são altamente direcionais. Como resultado, Moléculas covalentemente ligadas tendem a formar-se em um número relativamente pequeno de formas características, exibindo ângulos de ligação específicos.

Ligação Covalente Dativa


Ligação covalente dativa, também conhecida como ligação semipolar, ligação covalente coordenada, ou simplesmente como ligação dativa ou coordenada, é descrita como uma ligação covalente entre dois átomos, na qual os dois elétrons compartilhados provêm do mesmo átomo. A distinção para uma mera ligação covalente é artificial, embora seja comumente encontrada em livros-texto. Uma vez que a ligação dativa seja formada, sua força e demais características não têm diferença das de outras ligações covalentes polares.
Ligações dativas ocorrem quando um ácido de Lewis (um receptor de elétrons) recebe um par de elétron de uma base de Lewis (um doador de elétrons), para formar um aduto. O processo formativo da ligação dativa é chamado de coordenação. O elétron doador adquire carga formal positiva, enquanto o elétron receptor adquire carga formal negativa.

Ligação covalente polar 
Ligação covalente polar, é quando os átomos que estão ligados apresentam eletronegatividades variadas.
Por exemplo: AB, sendo B mais eletronegativo, logo ele possui mais densidade eletrônica, desta forma podemos considerar B como um pólo negativo, consequentemente, A será positivo, portanto podemos considera-lós um dipolo elétrico, por conter uma partícula com dois pólos. 
Ligação Covalente Apolar
Uma ligação covalente diz-se apolar quando esta se estabelece entre dois átomos iguais (homonuclear).
Quando uma molécula é formada por dois átomos iguais, os eletrões que participam na ligação covalente são igualmente atraídos e partilhados pelos dois átomos, o que significa que, em média, estes se encontram tão próximos de um átomo como do outro. A nuvem eletronica resultante da ligação química é simétrica. Devido a este facto, esta ligação covalente diz-se apolar pois o par de eletrões compartilhado é igualmente atraído pelos núcleos dos átomos ligados.
O termo apolar resulta do facto de não se formarem polos.
Como exemplo de ligações covalentes apolares temos o caso das moléculas de hidrogenio (H2), oxigênio (O2) e azoto(N2), entre outras.
Tal como na ligação polar, também é possível averiguar a polaridade de moléculas. Da mesma maneira, recorre-se ao vetor designado por momento dipolar. 
Uma molécula poliatômica (constituída por mais de dois átomos) é apolar quando a soma vetorial dos momentos dipolares das várias ligações é igual a zero.
Isto significa que o conjunto das ligações entre os seus átomos se distribui regularmente no espaço e,consequentemente, a nuvem eletrônica global da molécula é simétrica.
Um exemplo de molécula poliatômica apolar é a molécula de metano (CH4). A sua geometria tetraédrica permite que o momento dipolar resultante se anule.



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